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A jornada de Ricardo Martins pelo Pantanal, no Mato Grosso, ainda não acabou! Aliás, até parecia ter chegado ao fim, mas ele voltou lá só para registrar o maior felino das Américas. Dá para acreditar?
Pois é, esse incrível fotógrafo de natureza não pôde deixar de captar a beleza fascinante da onça-pintada. E, certamente, ele também aproveitou a oportunidade para admirar outros bichos que habitam a região.
Sinta a viagem! Veja como foi a volta de Martins ao Pantanal - MT:
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Onça-pintada: o grande ícone das matas brasileiras
Atenção: você pode se deparar com um dos animais mais simbólicos da fauna brasileira às margens dos rios do Pantanal. O Brasil, inclusive, é um dos países que ainda abrigam a onça-pintada, e a maior ocorrência desse bicho é justamente na região pantaneira. Em outros locais, como os Estados Unidos e Uruguai, a espécie já foi extinta.
A onça-pintada (Panthera Onca) possui hábitos mais solitários, sendo que macho e fêmea só se encontram na época do acasalamento. Geralmente, nascem apenas um ou dois filhotes, que vão ficar sob os cuidados da mãe até completarem dois anos.
Ah, outro fato interessante é que durante o dia o bicho quase não aparece, ou melhor, prefere dar o ar da sua graça ao entardecer e na parte da noite.
Estamos falando de um felino que está no topo da cadeia alimentar, e suas presas são animais silvestres. Capivaras, veados, tatus, jacarés e outros bichos são alvo desta espécie. Seu porte robusto, que pode chegar a 135 kg, e sua força extraordinária fazem com que o ícone das matas brasileiras seja temido pelos humanos.
Porém, do outro lado da moeda, as atividades de caça e o desmatamento são grandes ameaças para a permanência da onça-pintada na nossa fauna. É por isso que a presença do felino sugere que aquele ecossistema possui boas condições de conservação ambiental.
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Fotografia, conservação ambiental e onça-pintada: qual a relação?
Existem projetos ambientais que visam à proteção do animal, e a fotografia é uma das formas de catalogar a população de onças-pintadas. Você sabia?
Olha só que legal: as manchas escuras na pele amarelada do felino não são somente uma característica estética, mas também um tipo de impressão digital. Os pesquisadores, então, fotografam os animais para registrar, identificar e realizar estudos não invasivos a respeito da espécie.
Conheça mais 3 mamíferos do Pantanal mato-grossense
Estima-se que no Pantanal haja mais de 130 espécies de mamíferos, muitas delas compartilhadas com outro bioma, o Cerrado. Essa informação não é novidade para quem já acompanha nossos conteúdos. A propósito, temos outros episódios desta memorável expedição pantaneira:
- O encontro de Ricardo Martins com o tamanduá-bandeira no Pantanal.
- Martins é apaixonado pelo nascer do sol pantaneiro.
- Mais e mais bichos no Pantanal, Mato Grosso.
- Fotografando a cobra cantagalo no Pantanal.
A variedade de mamíferos nesse bioma é significativa, representa uma extensa gama entre pequenos roedores e o maior mamífero da América do Sul, a anta. Somente para citar algumas espécies, no Pantanal encontra-se veado-campeiro, rato-d’água, cuíca-de-quatro-olhos, capivara, onça-parda, bugio e mais uma centena deles.
Que tal conhecer melhor 3 mamíferos pantaneiros?!
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1. Ariranha
A ararinha é um bicho que pertence à família das lontras e vive em bandos de até 9 indivíduos, mas também podem formar grupos maiores temporariamente. Elas vivem às margens dos rios e possuem anatomia que facilita o nado. Além da pelagem curta e das membranas entre os dedos, a cauda é achatada e possui músculos.
Com hábitos diurnos e atividades semi-aquáticas, essa espécie se alimenta de peixes, moluscos, crustáceos e cobras. Vez ou outra, filhotes de jacarés viram presas desses bichinhos brincalhões.
A concentração de ariranhas no Pantanal é significativa, com cerca de 4 mil indivíduos no bioma. Não por acaso, Ricardo Martins teve a honra de presenciar o mergulho de uma ariranha, embora as condições do momento não tenham favorecido o registro. Mas, olha só essa aparição especial que ele conseguiu captar:
2. Tamanduá-Bandeira
Um mamífero grande, que pode chegar a medir 2 metros de comprimento e pesar 45 kg. O tamanduá-bandeira é comum em todos os biomas brasileiros, bem como em outras partes das Américas.
O animal possui garras imensas para cavar os formigueiros em busca de alimento. Apesar de ser lento e manso, ele também pode colocar as garras para jogo quando se sente ameaçado.
Sua língua longa e de textura pegajosa ajuda na hora de capturar os insetos que ele come. O quadrúpede, embora seja pesado, consegue subir em árvores por causa das fortes garras.
3. Cervo-do-Pantanal
Suaçupu, suaçuapara, suaçuetê ou apenas cervo. Este é o maior cervídeo do nosso continente: os machos podem chegar ao peso de 130 kg e mais de 1 metro de comprimento (lembrando que as fêmeas dessa espécie são menores que os machos).
Atualmente, é encontrado com maior frequência no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em mais alguns estados, mas já esteve presente de norte a sul do país. No Pantanal, são catalogados mais de 45 mil seres da espécie.
Quem viu o primeiro episódio da nossa jornada pantaneira deve recordar que nosso parceiro de aventuras encontrou um bando de cervos no caminho. Bom, o mais comum é que eles circulem sozinhos, mas podem ser vistos em grupos de vez em quando.
No primeiro vídeo desta série, Martins comenta que cervos são presas, e adivinha só quem é seu maior predador? Isso mesmo, a onça-pintada!
A fotografia de natureza feita por Ricardo Martins
A fotografia é uma arte de sentimento, mas também de persistência. Quanto tempo leva para conseguir o clique perfeito? Ricardo Martins é a prova viva de que vale a pena esperar pelo momento exato para registrar uma criatura tão grandiosa quanto a onça-pintada.
Em um ato de verdadeiro empenho por aquilo que se acredita, o fotógrafo cruzou pela quarta vez a estrada Transpantaneira. Mesmo após o fim da expedição, ele voltou ao Pantanal, no Mato Grosso, para garantir um clique que seria indispensável para seu livro.
Sua intenção era eternizar a visão de uma onça-pintada nas margens de um rio no Pantanal, mesmo com os desafios naturais que fogem do seu controle. E foi exatamente isso que ele conquistou.
Vai por mim: as imagens são de tirar o fôlego! Confira as fotos da onça-pintada feitas por Ricardo Martins:
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Agora, sim, vamos encerrar com chave de ouro nossa expedição pelo Pantanal, mas logo teremos uma nova jornada para você acompanhar. Até lá!
Que show de reportagem,parabéns!!